domingo, 28 de agosto de 2011

Paris


Quando cheguei aqui na Europa eu tinha um objetivo muito certo de conhecer três cidades em especial: Amsterdam, Barcelona e Paris...
Domingo passado eu desembarquei em Paris. Foi como realizar um sonho que a muito, muito tempo eu estava procurando. Digo isto por dois motivos; o primeiro porque a cidade sempre me encantou de alguma maneira especial e eu morria de vontade de conhece-la. E segundo, porque desde que eu me mudei para a minha casa no Parque Barigui (1997) eu tive inúmeros vizinhos franceses que vinham trabalhar para Renault. Geralmente eles ficavam por dois ou três anos e depois retornavam para França ou outro país. Um desses vizinhos foram o Emmanuel e a Sophie, que tinham três filhos: Emile, Felix e Maxime (por sinal, este último nasceu no Brasil). Eles sem dúvidas foram os melhores vizinhos que já tivemos... nos davamos muito bem, sempre faziamos festas e viagens juntos... era muito divertente! Por isso, a minha ida para Paris foi tambem com um motivo de reencontro.
Desembarquei no Beauvais. Voo atrasado. E eu ainda tive que pegar o Shuttle até Paris... cada minuto que se passava dentro do Shuttle me deixava mais ansioso! Devo admitir que ainda não tinha caído a ficha que eu estava em Paris, foi quando me deparei com a Tour Eiffel brilhando no meio da noite escura que percebi que eu estava lá! 
Sensassional! Paris é incrível! A cidade mais bela que eu já conheci! Uma mistura de metrópole com edifícios  antigos colossais! As pessoas se vestem muito bem inclusive no verão! E a comida é ótima!!! ótima!!!
Eu tinha um ideal sobre o que eu achava de Paris, mas com a minha visita esse ideal só tornou-se algo muito maior!
Bom, começando do começo...
O primeiro dia eu decidi ir visitar o centro Pompidou, que foi superbo! Foi um dia que eu fiquei impressionado a cada segundo que passava! Todas as obras que eu tinha visto apenas nos slides da aula de teoria do design com o Bini estavam lá! De verdade!
Depois eu fui provar um falafel no bairro judeu de Marais e fazer um tour nas ruazinhas. Para fechar a tarde fui pegar um sol no Jardin du Luxembourg...
O segundo dia eu resolvi acordar bem cedo e enfrentar a temida fila de turistas da Tour Eiffel... magnifica! Valeu o sofrimento, a vista do último andar é fabulosa! Mas devo dizer que a melhor vista de Paris tem que ser com a torre na foto, por isso eu fui depois dar um tour na praça do Trocadéro e tirar umas fotos junto com os milhares de turístas.
Depois disso eu fui almoçar em um Bistro excelente que a Duda recomendou pra mim, só que não tinha o prato que eu queria porque ele era do menu de inverno...porém, eu comi um Pato selvagem com batatas sauté que estava divino...e a garçonete era muito... gente boa... ela tambem cursava design e sugeriu que eu fosse dar um giro no bairro Montmatre. Saindo do Bistro fui para Champs-Élyées e o Arc de Triomphe...
O terceiro dia eu tive um enorme prazer de fazer um tour com uma Scooter e o namorado da Sophie como guia turístico. Ele me deixou no Louvre onde mais uma vez eu peguei uma fila básica...mas, sem problemas...
O Louvre é muito legal, recomendo a seção de pintores franceses do quarto andar, têm obras incríveis e o andar não tem tanto turistas.
Mas, eu realmente recomendo o museo D'Orsay... Fantástico! Fantástico! O museo reúne obras dos principais impressionistas (Manet, Monet, Degas, Pissaro, etc..), Pós-impressionistas (Van Gogh) e uma seção de móveis da época do Art Nouveau... Excelente!
De noite nós fomos jantar em um restaurante típico francês perto da Ópera de Paris. De entrada foram servidos Foie gras e Scargot. Esqueçam todos os Foie gras enlatados que vocês já comeram em Curitiba... O daqui de Paris é muito melhor! Muito rico em sabor e com a gordura que derrete na boca como uma manteiga... 
O Scargot é ok... lembra um mexilhão mais duro e menos salgado... mas mesmo assim muito bom e bem temperado.
O meu prato principal foi um Andouillette com fritas. O Andouillette é uma linguiça de tripas de vitelo, ou seja, são tripas picadas dentro de uma tripa grande. Ela é temperada com especiarias, cebola e vinho tinto. O  gosto é intenso, mas bom. A consistência é um pouco borrachuda por dentro e crocante por fora (a Andouillete é grelhada).
E de sobremesa eu exprementei o Baba au rhum. Sensacional! Era uma espécie de um bolinho com a textura de um panetone seco, mas, antes de ser servido ele era mergulhado no Rum branco com açucar. Divino!
Enfim, não vou comentar todos os meus sete dias de turismo em Paris, só vou concluir para vocês que foi uma das melhores viagens que eu já fiz na minha vida. A cidade é maravilhosa. Quando eu estava indo embora para o aeroporto eu senti que eu estava fazendo algo errado...que não era certo sair daquela cidade, um sentimento que eu deveria ficar em Paris, que eu pertencia a Paris...
Por isso, com toda certeza eu irei voltar para essa cidade mágica!
Bom, agora vou dormir porque estou com um Jet leg do c#ralho e amanhã eu vou viajar para o Sul da Itália....
Boa noite
e
Puglia, ci vediamo Domani!
















sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dica de Blog: Contrafile


Olá pessoal!
Bom, agora eu estou na correria em Paris mas resolvi fazer este Post porque eu achei esse Blog sensacional.
A dica veio de do meu primo Gugu (Gustavo Guimaraes) que fez este post via Facebook.
Para mim e Antony Bourdain existem duas raças de pessoas que são as mais desprezíveis do planeta..: a primeira são os vegetarianos e a segunda os comedores de carnes bem passadas...
Porém, apesar desse pessoal ser vegetariano, eles sabem realmente escrever um bom blog e descrever experiências de uma forma muito legal. Sem dúvidas eu acho que eles têm um projeto super jóia e com certeza estarei acompanhando eles diariamente...
Sinceramente, ao ler do Post do Barolo eu fiquei com saudades da vida gastronômica de Curitiba... mas, podem deixar que eu estou descontando esta saudade culinária aqui em Paris, porém, isso é para o Post da próxima semana, até lá confiram o Blog ContraFilé e divirtam-se!

BLOG CONTRAFILE
http://contrafile.org/





quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Novo 911!


Existem carros que apesar do passar dos anos nunca mudam de perfil. Máquinas como essas são consideradas como icônicas, esse é o caso, por exemplo; do Fusca, do Mini Cooper ou do Fiat 500.
O Porsche 911 foi desenhado nos anos 60 pelo Butzi Porsche (Neto do Ferdinand Porsche) e introduzido no mercado no ano de 1963. O carro era conhecido como uma besta suicida que sempre rodava nas curvas quando se acelerava de mais. Tal característica se deve ao motor 2.0 Boxer que era instalado na traseira do carro, criando um "efeito martelo" quando se entrava nas curvas.
O carro já esta na sua sexta geração, porém, o conceito e o visual ainda são os mesmos. É incrível como com o passar dos anos o carro não mudou praticamente nada, é um verdadeiro Old School sem Botox!
Hoje, vazaram na internet algumas fotos do novo modelo. Eu devo dizer...o modelo novo ficou muito bom! Cada gerção que passa do 911 os modelos ficam sempre mais minimalistas. Nas fotos é possível ver como eles conseguiram criar um moderno carro GT com uma pitada icônica do passado. O mesmo se pode dizer do interior; as linhas retas do painel e o relógio/cronómetro analógico remetem as linhas tradicionais da Porsche, mas, o novo console central de instrumentos veio do Panamera (O modelo mais novo da marca alemã).
Enquanto isso, ficamos na espera para saber sobre mais detalhes do modelo que será lançado oficialmente no salão de Frankfurt.






segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Genova


Os Cariocas disseram que Genova era uma "merda". A Yasmin disse que Genova era "mais ou menos". Eu digo; Genova é para aqueles que sabem apreciar.
Ontem nós fomos para Genova. Cada um de nós foi com um objetivo próprio; o Bruno foi porque queria entrar na praia, a Maria Eduarda foi para conhecer a cidade, o Eduardo foi para fazer a sua primeira viagem fora de Torino e eu fui para comer o Pesto Genovese...
Chegamos na cidade sem idéia do que fazer... sem roteiro turístico, pouco dinheiro e perdidos. Resolvemos fazer o estilo da vida louca e seguimos rumo a algum lugar. A início Genova era um pouco feia, porém, devo lembrar que estavamos na região perto da estação central. Mas aos poucos que entravamos no centro da pequena cidade, mais e mais nos apaixonavamos pela particularidade de uma cidade de porto italiana. Suja, fedida e cheia de imigrantes... mas bela do jeito que era.
A cidade tinha um grande contraste que a deixava muito interessante... ruas minúsculas, super apertadas e sujas que nos levavam a uma praça enorme e linda.
No fim do dia todos nós estavamos muito cansados, mas, maravilhados com a cidade. Todos nós conseguimos alcançar os nossos objetivos menos o Bruno que não achou uma praia.