Meus Filhotes

Já era tempo que eu não escrevia, por isso, deixei a preguiça de lado e meti a mão na massa. Minha vida esta percorrendo um caminho novo. Algo que eu sempre tive muito medo, mas sabia que um dia viria ao meu encontro, o tédio da rotina. Sempre tive medo de me tornar uma pessoa presa nas atividades do dia a dia, sem convicções ou objetivos futuros de longo prazo, mas tudo me indica que estou dentro desta rede e nem percebi quando foi que eu entrei. Não é uma coisa ruim (no final das contas), pelo menos eu consegui identificar estes sintomas antes que fosse tarde demais e já estou tomando decisões para reverter este quadro, mas, vou deixar este assunto de lado e focar no título deste post: Meus Filhotes.
Algumas semanas atrás, a nossa cachorrinha vira-lata (Lola) teve alguns filhotinhos de forma inesperada. Todo mundo aqui em casa ficou muito feliz com a novidade. Graças a deus, os filhotes não ficaram com a cara do pai (o nome dele é C*ralho, mas o apelido é Kiko), porque o "Kiko" é feio pra c*ralho!
De qualquer forma, estamos doando os filhotinhos para quem estiver interessado, é só entrar em contato e pegar os bichinhos. Mas para frente eu vou tirar uma foto de cada um, para deixar mais claro as cores e focinhos deles.
Outro grande evento que aconteceu nessas semanas foi em referência  ao meu lado profissional de designer. Quando eu viajei para a Itália, o meu Pai resolveu trocar os móveis aqui de casa. Embora ele tenha feito algumas escolhas interessantes, o sofá da sala de TV que ele escolheu, foi uma má escolha. O sofá não era muito confortável e só cabia uma pessoa nele. Eu consegui convencê-lo para fazer a troca dos móveis da sala de TV. Decidimos comprar um sofá novo e uma poltrona. A melhor parte é que a poltrona foi feita por um designer curitibano, super atraente e charmoso, chamado Lucas Lobato! Sim, eu comprei uma peça que eu mesmo projetei! E estou muito feliz com a comprar, por sinal, estou escrevendo agora sentado nela! E como a compra foi feita direto da fábrica eu pude escolher os acabamentos que eu queria. Eu escolhi o linho cru para a parte interna e para a parte externa escolhi o tramado de junco, este tramado tem que ser feito totalmente a mão por um artesão especialista e o acabamento ficou super!
O sofá não foi projeto meu e ele não é tão bonito, mas é muito confortável e cabe a familia inteira nele.
Enfim, pelo menos existem algumas vantagens em ser designer, talvez quem sabe ano que vem eu possa trocar os móveis da sala de Jantar.... mas, quem sabe....

Ps:
O dia das crianças esta chegando e voce não pode peder a oportunidade  de dar um cachorrinho de presente para o seu filho!
é só entrar em contato para acertarmos os detalhes!

Nostalgia

Crianças, ontem foi um dia muito importante para alguns dos meus amigos da Universidade. Como vocês sabem, eu já passei pelo processo de apresentação da minha tese de conclusão de curso, eu até já me formei. Mas alguns amigos meus ainda não tinham passado por esta fase. E somente ontem que eles finalmente chegaram a etapa final do curso. O grande dia da apresentação do TCC.

Para mim foi muito interessante entre dois aspectos; o primeiro era que eu já tinha passado por aquilo, e sabia como que eles estavam se sentindo na hora da apresentação. O segundo foi uma sensação de nostalgia, criada por diversos eventos simultâneos. Ao entrar na universidade, a minha cabeça foi bombardeada por momentos, memórias e emoções que eu havia vivenciado durante os meus estudos. Me lembrei dos amigos, das piadas e das burradas que eu fiz. Enquanto eu assistia as apresentações eu me recordei de toda a minha trajetória universitária, de tudo mesmo.

Eu vivo falando para os meus amigos que apesar de eu estar formado, empregado e encaminhado, ainda não caiu a minha ficha. Eu nunca me imaginei nesta situação que estou agora, sempre pensei que estaria cruzando as estradas com a minha Harley Davidson, trabalhando em um bar na beira de estrada, ou cozinhando os melhores pratos de comida na frança, mas jamais eu me imaginei que estaria com a minha vida encaminhada para o mundo profissional. Este talvez seja o Post mais gay que eu já fiz, mas eu acho que tenho todo o direito de mostrar como que eu estou totalmente confuso e inseguro com os meus 24 anos (Afinal, 24 é o número do viado).

A questão é, que eu estou velho, não tenho mais saco para as coisas que eu fazia antes e estou com dor nas costas constantemente. Mas, eu ainda tenho o meu melhor amigo ao meu lado, o meu ego. E nós conseguimos nos reinventar e criar um senso de satisfação além do imaginável. 

Meus caros, eu não posso dizer o quanto estou feliz com o andar da minha vida. Eu só sei que esta semana aconteceram diversos eventos que me fizeram refletir sobre tudo. As conclusões que eu tirei desta reflexão ainda não estão claras, por isso, eu me desculpo para voce, leitor, que foi corajoso o suficiente para chegar aqui. Para poupar a sua paciência vou resumir:
Parabens para todos aqueles que lutaram durante um ano inteiro para chegar no resultado que chegaram!

Eu espero que continuem com esta chama de vontade e ambição na sua carreira profissional e que ela nunca se apague! 

Um ano de Asa Design

Há um ano atrás eu estava entrando nesta mesma sala para começar o meu primeiro dia de estágio na asa design. Tudo ocorreu tão rápido, a entrevista, a espera, o telefonema e finalmente o champagne para comemorar a escolha do meu nome como estagiário desta empresa.

No meu primeiro dia eu estava me cagando de medo, não conhecia quase ninguém daquele lugar, só uma menina que tinha cara de maluquinha (mal sabia que ela se tornaria uma das minhas melhores amigas). E as outras pessoas, todas mulheres, eram muito peculiares, e sim, eram bem amigáveis.

Logo no primeiro dia eu tive uma tarefa muito difícil (e eu sei que elas vão me matar após ler isso), eu tive que fingir que eu gostava de gato! e eu sou alérgico a gatos... começamos bem: o mascote do escritório era uma gata que se chamava Sophie. Sim, devo admitir que ela era carinhosa e gostava de dormir em cima dos detalhamentos técnicos, mas ela era um gato... ou melhor, uma gata. E além disso, eu sempre fui uma pessoa de cachorros.

Mas, a verdade é que eu não me lembro tão bem do meu primeiro dia, somente que eu estava usando uma calça de veludo bege e uma camisa branca, bem informal. Fora isso, eu sei que no final do meu expediente eu sai daquele lugar com uma sensação que eu finalmente havia achado o meu lugar. E de fato eu achei. Sem puxar mais o saco do meu querido escritório  eu sei que nós tivemos/temos diversos problemas, mas, eu adoro ir trabalhar naquele lugar. Quando chego dando bom dia e recebo aquele coro caloroso como resposta, o meu humor sobe e eu fico tão eletrizado com a alegria, que tento contagiar a todos (às vezes até de mais).

Durante os meus anos na faculdade eu nunca imaginei que iria atuar no campo de designer de móveis, eu sempre quis ser um "Car Designer", para mim um "Furniture Designer" era um tanto gay ou até longe de ser um Rock Star do Design. Mas eu nunca imaginei que iria gostar tanto de trabalhar nesta área.
Durante este meu primeiro ano eu aprendi muito, desde como fazer café, até como me comportar em frente dos clientes. Foi um ano que eu conheci muita gente nova e divertida. Foi um ano que eu me estressei com o TCC, a  Semana Acadêmica e o tamanho das hachuras nos desenhos técnicos. Mas foi um ano do caralho. E devo agradecer todos os momentos que eu tive neste lugar. As dificuldades foram inúmeras, mas era de se esperar já que eu trabalho num lugar dominado pelas mulheres, nem me pergunte como que eu consigo aguentar tanto tpm por metro quadrado. Porém, eu ainda posso fazer xixi de pé, só tenho que abaixar a tampa para não ouvir um xingão.
Resumindo, eu gostaria de agradecer todos vocês que fazem o meu dia um pouco mais caloroso e divertido, e espero que estes dias se repitam para sempre, ou até no próximo ano, pois quem sabe, se eu ainda estarei aqui em Curitiba mesmo... ahahhahaahha
E assim eu finalizo com um mistério no ar!
Fui!